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Mercado imobiliário em alta torna preços convidativos

O setor imobiliário iniciou o ano com expectativas positivas e animadoras, tanto para quem vende quanto para quem deseja comprar. As expectativas estão impulsionadas pelos números de 2019, embora a quantia de lançamentos imobiliários dos últimos três meses do ano passado não ter sido divulgada, o terceiro trimestre de 2019 registrou uma forte alta, de 53% nos lançamentos e de 29% nas vendas de imóveis residenciais. Segundo números divulgados pelo Sindicato da Habitação (Secovi) a queda no número de unidades em estoque foi de 57%. A expectativa para este ano é de aumento de 15% nos lançamentos.

Para simples comparação, em 2012 foram lançados 5.657 imóveis residenciais de 1 a 4 quartos. Este número sofreu queda em todos os anos seguintes, até atingir seu auge negativo em 2017, quando 360 novos apartamentos foram inaugurados. Durante seis anos, o setor sofreu queda de 94% no número de aberturas. Aquecendo o mercado, até novembro de 2018, esse número voltou a subir, com 750 unidades, em todo o país. Fazendo com que, de acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o setor da construção civil movimentasse R$ 57,7 bilhões no ano, aumento de 33% em comparação com 2017. 

Segundo o Secovi, as vendas acumuladas de unidades residenciais entre junho de 2018 e maio de 2019 já chegaram a 32,6 mil. Esse resultado já supera as vendas totais do ano que antecedeu o recorde da última década (2007-2008). Ou seja, a hora de comprar é agora. O cenário econômico brasileiro sugere que a temporada 2020 representa uma oportunidade para os compradores conseguirem negociações favoráveis. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) sugere que a demanda habitacional no Brasil é de 14 milhões de moradias até 2025. Com a recuperação econômica ainda em estágio de retomada, os preços permanecem convidativos. 

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