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Imobiliária em Passo Fundo

Mercado imobiliário aquece e bancos facilitam na hora do financiamento

Mercado imobilirio aquece e bancos facilitam na hora do financiamentoO mercado imobiliário iniciou 2020 aquecido. No fim de 2018 as expectativas para a área já eram positivas para 2019, no entanto o ano surpreendeu os especialistas e foi considerado como um período de grande recuperação para o mercado imobiliário.
Nos 12 meses contabilizados até novembro do ano passado, 290 mil imóveis foram financiados para compra ou construção. O número significou uma alta de 32% em comparação ao período anterior. Um dos fatores que puxaram a recuperação do setor foi a retomada da geração de empregos. Até novembro o índice de desemprego no Brasil ficou em 11,2%, índice abaixo do registrado há um ano (11,6%).
Os preços, junto às inúmeras possibilidades de financiamentos, tornam o setor ainda mais atrativo. O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (conhecido como IGMI-R), calculado com base nas avaliações dos imóveis oferecidos como garantia em contratos de financiamentos de 4 mil municípios, mostra que que estamos vivendo em uma retomada vagarosa, no entanto consciente.
Até novembro, a alta dos preços dos imóveis, medida pelo indicador, foi de 3% no país. Em 2018, o indicador de preços mostrou estabilidade (0,64%), após três anos consecutivos de queda. Os preços, no entanto, ainda caminham em linha com a inflação e não há até o momento um aumento real. O mercado tende a refletir as perspectivas positivas da economia brasileira. A estimativa é que o avanço do PIB da construção civil seja maior que os 2,30% esperados pelo mercado para o PIB do Brasil. 

Redução nas taxas de juros contribui para cenário positivo
Outro fator que contribui drasticamente para o bom momento do setor são as mudanças no financiamento imobiliário. Os bancos reduziram suas taxas diante do grande corte na taxa básica de juros, a Selic, que chegou ao fim de 2019 em 4,5% ao ano, a mínima histórica.
A redução da taxa de juros nos financiamentos aumenta a atratividade de compra de imóveis. Antes da queda da Selic, as taxas de juros do financiamento imobiliário se acomodaram em 11,7% ao ano (+TR), em média. Agora elas caíram para algo perto de 7% (+TR). 
Grandes bancos investem gradativamente em modalidades de financiamento como o crédito imobiliário com correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice oficial da inflação, medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse caso, os juros prefixados são menores. A taxa mínima será de 2,95% e a máxima 4,95% ao ano.
A modalidade de financiamento disponibilizada desde 26 de agosto passado é válida para imóveis novos e usados. Quem fizer tal escolha poderá ser beneficiado com prestações mensais até 51% mais baratas. A renda para conseguir o financiamento também pode ser menor.

Santander possibilita entrada menor na hora do financiamento
O Grupo Santander anunciou no início de janeiro um aumento de 10% no limite financiado para imóveis. Antes o banco financiava até 80%, agora ele passa a financiar até 90%. Com isso a instituição da a possibilidade do investidor dar uma entrada menor na hora da compra, antes de 20%, e agora de apenas 10%. O novo teto vale tanto para imóveis novos como usados. O aumento do limite é válido para os contratos de parcelas atualizáveis pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), modalidade onde os valores das parcelas diminuem ao longo do tempo.

Conheça as principais modalidades de financiamento imobiliário:
Carta de Crédito FGTS
A Carta de Crédito FGTS permite a compra de imóveis usados com valores de até R$ 215.000,00, com ou sem a utilização do FGTS. No entanto, para optar por esse financiamento imobiliário é necessário que se tenha renda de até R$ 7.000,00. O saldo do FGTS pode ser utilizado para compra, amortização ou abatimento do saldo devedor. Caso necessário, ele também pode ser resgatado em seu valor total ou parcial.
SBPE 
O SBPE pode ser ofertado por empresas públicas ou privadas e permite o financiamento imobiliário em duas modalidades: o pré-fixado (no qual o financiamento cobre até 70% do valor do imóvel) e o pós-fixado (onde esse percentual sobe para 90%). Essa modalidade financia imóveis entre R$216 a 950 mil, fazendo com que o SBPE seja considerado como uma das principais bases de financiamentos imobiliários brasileiros. 
Minha Casa Minha Vida
O Programa Minha Casa, Minha Vida subsidia e/ou facilita a aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias com renda de até R$ 6.500,00. Dentro desta condição, há cinco modalidades que atendem a um público específico.
SFI
A linha SFI, ao contrário das demais, é direcionada para quem pretende adquirir imóveis acima de R$ 950.000,00 e, neste caso, não permite a utilização do FGTS.


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